Definir
o real significado da estética kitsch é bem complicado, muitos definem apenas
como mau gosto ou adjetivos como cafona, brega e exagerado. Filósofos definem
como “manifestação da cultura massificada” e debatem valores dos símbolos, do
Ser e Ter, do que é belo... Para mim é o mau gosto que eu gosto.
Para
entender melhor vou apresentar aqui o que chamam de “Os cinco princípios do Kitsch”
(parece coisa de autoajuda, e pode ser).
1
– Acumulação: As pessoas guardam
seus objetos pelo valor afetivo e eles acabam ficando anacrônicos e/ou
surrados.
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A decoração da Mansão da Carmem Lúcia (aka Carminha) |
2
– Sensações: O objeto atiça os
sentidos do indivíduo.
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Pen Drive com cheirinho de morango. Como não amar? |
3
– Inadequação: O objeto tem formas e
funções duvidosas.
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Lady Gaga. Objeto com formas e funções duvidosas. |
4
– Conforto: Referente a necessidade
cultural do objeto.
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A Iconografia religiosa está inserida no contexto Kitsch. |
5
– Mediocridade: Para ser kitsch objeto
tem que está no meio termo entre o rico e o podrinho.
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Lusho, Rykeza e Ostentação! |
Por
hoje é só, mas tenho certeza que essa não será a última vez que falaremos sobre
isso aqui.
Fotos:
Reprodução
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