quinta-feira, 12 de julho de 2012

Kitsch é vida


Definir o real significado da estética kitsch é bem complicado, muitos definem apenas como mau gosto ou adjetivos como cafona, brega e exagerado. Filósofos definem como “manifestação da cultura massificada” e debatem valores dos símbolos, do Ser e Ter, do que é belo... Para mim é o mau gosto que eu gosto.
Para entender melhor vou apresentar aqui o que chamam de “Os cinco princípios do Kitsch” (parece coisa de autoajuda, e pode ser).

1 – Acumulação: As pessoas guardam seus objetos pelo valor afetivo e eles acabam ficando anacrônicos e/ou surrados.
A decoração da Mansão da Carmem Lúcia (aka Carminha)
2 – Sensações: O objeto atiça os sentidos do indivíduo.
Pen Drive com cheirinho de morango. Como não amar?
3 – Inadequação: O objeto tem formas e funções duvidosas.
Lady Gaga. Objeto com formas e funções duvidosas.
4 – Conforto: Referente a necessidade cultural do objeto.
A Iconografia religiosa está inserida no contexto Kitsch. 
5 – Mediocridade: Para ser kitsch objeto tem que está no meio termo entre o rico e o podrinho.
Lusho, Rykeza e Ostentação!

Por hoje é só, mas tenho certeza que essa não será a última vez que falaremos sobre isso aqui.

Fotos: Reprodução

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