terça-feira, 17 de julho de 2012

White Light.



Sou Diva.
Hoje foi lançado o comentadíssimo vídeo para "White Light" do George Michael, que não lançava nada desde 2004. O vídeo conta com a participação da Kate Moss.

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Gwen Tom Boy = Amor
E ontem tivemos o retorno do No Doubt, com o videoclipe de Settle Down e todo o amor e atitude do quarteto. O último single deles foi "It's my life" em 2003.



Aguardando o retorno da Cher.

Estética Gay.


Essa semana encontrei um vídeo fan-made para a faixa "Let's Have a Kiki" que foi single promocional para a divulgação do 4º álbum de estúdio da Scissor Sisters, Magic Hour. A música é pura estética Camp, assim como o video viral com cenas de Paris Is Burning, RuPaul's Drag Race, Jamie Lee Curtis vestido um collant, filmes dos anos 80, Raquel Welch, The Wiz, Showgirls, essa obra prima foi criada pelo clube Discotheque Videodrome. Lá no Don't Skip você pode descobrir o que significa “let’s have a kiki”.
 A estética Camp está diretamente relacionada ao Kitsh, muitas vezes sendo até confundida, mas o Campy é mais exagerado, afetado, dramático. É tipo uma kitsch gay. Eu lembrei de Camp ao ver o título de uma notícia no FFW: "Estilo Gay?". É que no próximo ano haverá uma exposição no FIT Museum (Fashion Institute of Technology), em Nova Iorque, focada em designers assumidamente gays. A mostra, segundo a curadora, Valerie Steele, propõe uma reflexão sobre se de fato existe uma estética gay e o papel dos gays na moda.
O Importante é ser phemenyna.

sábado, 14 de julho de 2012

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A punk da moda



Alice Dellal, 24 anos, filha de mãe brasileira e pai britânico, loira com a metade da cabeça raspada e 16 tatuagens, 47 quilos, só não dominou as passarelas pela altura apenas 1,67. Linda, Alice usa maquiagem preta ao redor dos olhos verdes, veste shorts curtíssimos com barriga de fora e anda de jaqueta de couro e coturnos pesados e quando aparece de vestido longo é totalmente transparente.

A outro sucesso de Alice é a atitude, há dois anos ela protagonizou o vídeo de uma ONG com uma alerta sobre o massacre das baleias e golfinhos, nele surge respingados de tinta vermelha como se fosse sangue.
Ela também é baterista da banda feminina Thrust Metal que tem fama de ser mais chique do que punk pois uma das três integrantes da banda é filha de condessa.

Virou estrela da coleção 2012 de Marc Jacobs e foi escolhida pelo estilista Karl Lagerfeld para estrelar a campanha da marca Chanel agora virou estrela da marca e foi clicada num castelo francês com meia arrastão rasgada, pérolas e uma bolsa Boy, tomou o lugar de Kate Moss do cargo de garota-propaganda da marca de lingerie Agent Provocanteur.

Alce foi convidada para ser modelo quando estava no colégio mas não rolou, no início da adolescência foi arrebatada pela cultura punk, aos 17 anos estampou uma reportagem de moda na revista Vogue francesa assinada pelo seu padrinho o fotógrafo peruano Mario Testino.

Nos bastidores da moda especula-se que Alice tem uma personalidade que não se deixa moldar por estilistas e editoras de moda.
Sua personalidade pode ser maior que as marcas que ela veste, a atitude está em seu DNA.












quinta-feira, 12 de julho de 2012

Fantasea.


Ontem foi liberada a mixtape da rapper mais hype do momento. Fantasea tem 19 faixas e antecipa o primeiro e aguardado álbum de Banks, Broke With Expensive Taste. Clica aí na capa da Mixtape para baixa-la.

E vazou a primeira versão do videoclipe para o Liquorice, gravado na Champs Elysée e dirigido por Nicola Formichetti. Vale o play pela curiosidade, mas a versão oficial ficou melhor.

Kitsch é vida


Definir o real significado da estética kitsch é bem complicado, muitos definem apenas como mau gosto ou adjetivos como cafona, brega e exagerado. Filósofos definem como “manifestação da cultura massificada” e debatem valores dos símbolos, do Ser e Ter, do que é belo... Para mim é o mau gosto que eu gosto.
Para entender melhor vou apresentar aqui o que chamam de “Os cinco princípios do Kitsch” (parece coisa de autoajuda, e pode ser).

1 – Acumulação: As pessoas guardam seus objetos pelo valor afetivo e eles acabam ficando anacrônicos e/ou surrados.
A decoração da Mansão da Carmem Lúcia (aka Carminha)
2 – Sensações: O objeto atiça os sentidos do indivíduo.
Pen Drive com cheirinho de morango. Como não amar?
3 – Inadequação: O objeto tem formas e funções duvidosas.
Lady Gaga. Objeto com formas e funções duvidosas.
4 – Conforto: Referente a necessidade cultural do objeto.
A Iconografia religiosa está inserida no contexto Kitsch. 
5 – Mediocridade: Para ser kitsch objeto tem que está no meio termo entre o rico e o podrinho.
Lusho, Rykeza e Ostentação!

Por hoje é só, mas tenho certeza que essa não será a última vez que falaremos sobre isso aqui.

Fotos: Reprodução

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Só Deus pode me julgar.

    Assim como todo mundo, eu costumava julgar aquelas pessoas que saiam no jornal com alguma história bizarra, sem dó. E por mais trágico que seja tudo o que aconteceu comigo nos últimos dias, com certeza muita gente riu da minha cara, da merda que eu fiz.

    Desde criança eu fui fascinado pelo Santíssimo Sacramento. Além da hóstia consagrada, era a única coisa que eu achava interessante naquelas missas chatas. Que me tirava a atenção do meu mundinho.

    Eu ficava intrigado quando a coroinha tirava aquele negócio de ouro daquela espécie de cofre e toda a igreja se ajoelhava como se estivesse diante de Deus mesmo. Mas toda igreja tem um.
Sempre quis saber se aquilo era de ouro. Se fosse, devia valer uma grana.
Até alguns dias atrás, eu era obrigado a ir à missa com a minha mãe. Eu sou cético, odeio essa porra toda, mas qualquer missa é melhor do que as chantagens emocionais daquela mulher.

    Mas aquilo tudo fazia bem pra ela.
Sempre que tinha adoração do santíssimo e minha mãe ficava horas ajoelhada no chão rezando praquilo, ela voltava pra casa renovada, doce, como se tivesse feito uma sessão de massoterapia.

    Depois do rito, passava até dias sem encher meu saco dizendo que eu não faço nada por ela, que eu não sirvo pra nada, que eu devia estudar pra conseguir alguma coisa melhor. Era sempre um alívio.
Minha mãe sempre foi desequilibrada, esse meu jeito antissocial é culpa dela. Sempre me desestimulando, me riducularizando. Nem sei como, mas mesmo assim eu a amo.

    Parecia coisa de Deus. Eu fui a um terço que ela me fez ir, na igreja de sempre. Foi depois do trabalho. Minha mãe que me obrigou, claro. Haviam poucas pessoas lá, elas foram indo embora. Teve uma hora que até aquelas senhoras que tomam conta da igreja desapareceram. Foram na sacristia ou algo do tipo. O molho de chaves da igreja dando sopa naquela mesa do padre. Eu peguei, abri o cofre do Sacramento e enfiei na minha mochila, companheira de trabalho. O crime perfeito.

    Ao chegar em casa minha mãe foi logo no meu quarto, toda sorridente, perguntando onde eu tinha comprado aquilo. Na empolgação eu disse a verdade. A doida pegou um cabo de vassoura e começou a me agredir com força. Gritava que ia chamar a polícia, jogou aquele representante de deus na minha cara. No calor do momento, eu retribui a gentileza. A parte com várias estacas pontiagudas encravou como faca na cabeça dela. Claro que foi sem pensar. Foi no calor do momento.
Virou notícia, é um fato curioso, muitos riram.

"Homem mata mãe com relíquia roubada de igreja"


Quem tem boca diz o que quer, mas só Deus pode me julgar.